sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O traço livre de Marcus Francisco

Pesquisando pela Internet achei essa raridade, um pequeno vídeo de Marcus Francisco, um grande desenhista Cearense, e gostaria de compartilhar com vocês...........

O desenho ocupa relevada importância na história da arte cearense. Veja-se a contribuição de Aldemir Martins e de outros artistas cuja trajetória é pautada na linha. Marcus Francisco é um desses artistas. Com uma obra gráfica de muito interesse, este artista falecido prematuramente nos deixou um legado considerável.

Programa Banco do Nordeste de Cultura - Parceria BNDES - Edição 2012

O Programa Banco do Nordeste de Cultura foi criado pelo Banco do Nordeste em 2005, com o objetivo de democratizar o acesso aos recursos destinados ao patrocínio de ações culturais, desenvolvidas em benefício da Região Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. Durante suas sete edições foram patrocinados 1.371 projetos, beneficiando diretamente 350 municípios.
O Programa Banco do Nordeste de Cultura vem priorizando a cultura do Nordeste e a do norte dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, considerando que estão inseridas na cultura brasileira e universal. De acordo com as prioridades políticas apontadas pela Conferência Nacional de Cultura e pelo Governo Federal para a Cultura, o Programa está focado na facilitação do acesso da comunidade aos instrumentos, equipamentos e meios de produção de bens culturais. Também contribui no intercâmbio com outras culturas, na formação de novas platéias e de cidadãos críticos e conscientes, na ampliação e na democratização das oportunidades de criação, circulação e fruição dos bens culturais, bem como na promoção, proteção e transmissão da diversidade cultural.
O Programa foi estruturado tendo como base quatro princípios básicos: o interesse da região; acesso democrático a todos que fazem parte da cadeia produtiva da cultura, com igualdade de possibilidades; transparência do processo de seleção, oferecendo a todos as informações sobre os critérios de seleção e da metodologia de análise; e finalmente, acompanhamento que permita o cumprimento dos objetivos de cada ação e do programa como um todo. Foram essas características, bem como os resultados obtidos, que promoveram a aproximação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), hoje copatrocinador do Programa.
Desde 1995, o BNDES utiliza recursos não-reembolsáveis para apoiar projetos culturais, prioritariamente em investimentos na preservação do patrimônio histórico nacional e na produção audiovisual. Hoje, pela regularidade e pelo montante de recursos já investido, o BNDES é o maior investidor do País no segmento de Patrimônio Histórico e o segundo maior no de Audiovisual.
A participação do BNDES no Programa Banco do Nordeste de Cultura, iniciada no ano de 2009, atende à diretriz de promover a descentralização territorial da oferta de bens culturais, aproveitando a maior capilaridade do Programa no apoio a projetos culturais no Nordeste e demais áreas de atuação do Banco do Nordeste. Essa parceria contribuiu, sobremaneira, para a ampliação dessa possibilidade de concretização de ações pensadas pelos protagonistas da cultura, situados nos mais diversos municípios da área de atuação do Banco do Nordeste, principalmente naqueles menos providos de atividades culturais.
Consolidando essa parceria, o BANCO DO NORDESTE e o BNDES lançam o Edital do PROGRAMA BANCO DO NORDESTE DE CULTURA/ PARCERIA BNDES – Edição 2012, patrocinando conjuntamente e com recursos próprios, projetos nas áreas de música, literatura, artes cênicas, dança, artes visuais, audiovisual, patrimônio e artes integradas, alocando o valor de R$ 8.000.000,00 (oito milhões de reais).



Mais informaçoes sobre o edital:
http://www.bnb.gov.br/content/Aplicacao/Grupo_Principal/Home/conteudo/home_cultura.asp

sábado, 8 de outubro de 2011

sobre luiz hermano


Por andre eichemberg


“A arte existe para que a verdade não nos destrua.” Nietzsche.
Luiz Hermano é um artista nascido no Ceará, 1954, sendo um dos importantes artistas brasileiros na atualidade. Seu universo passa por sua infância, suas origens, cultura e paisagem regional até as questões cibernéticas e digitais da era contemporânea.
A arte de Luiz Hermano seria antes de tudo, uma pré-coisa, um antes, anterior, estado gestativo de alguma matéria em formação. Anterior a forma ou de um conceito, podemos dizer que Hermano nos coloca nesse estado de arte que emerge do diálogo entre a infância e o universo que nos rodeia, isto é, a vida.
Trata-se de uma experiência quase-criança dentro de nós, de tudo aquilo que escapou na infância, ou modificou durante o tempo; universos que se dobram: ora madeira, ora música, mas onde estávamos ontem à noite?
Brinquedinhos de madeira e de plástico, cabeças de cavalo, esponjas, centenas de boizinhos, joaninhas, sapos coloridos, máquinas do tempo, capacitores, arames, submarinos… Hermano brinca de loucura possível, cria uma rede temporal criadora, onde tudo é novo e memória, rearticula o objeto de arte para o campo do afeto.