sábado, 30 de julho de 2011

Circuito Compartilhado: potencializando a rede de artes visuais no interior do Ceará

II Seminário


Circuito Compartilhado: potencializando a rede de artes visuais no interior do Ceará

Criada em Agosto de 2010, na cidade de Sobral, a Rede Circuito Compartilhado resulta da vontade coletiva de artistas, educadores e outros agentes culturais de Fortaleza e das regiões Norte e Sul cearense em organizar e desenvolver uma rede social que ponha em diálogo as produções das várias regiões do estado, que realize atividades de formação artística, discussão temática e ações propositivas a fim de potencializar o trabalho dos diversos artistas visuais atuantes no Ceará.

O II Seminário terá foco nas ações de arte urbana, integrando a Programação do Agosto das Artes do Centro Cultural Banco do Nordeste – Cariri, através da realização de oficinas, mesa redonda, exposição e intervenção urbana na cidade de Juazeiro do Norte.

Programação

1º Dia – Quarta-feira, 17 de Agosto


Tarde – 14h às 17h

Oficina / Ação

Arte Urbana/Stick – Coletivo Monstra  -  7 anda (auditório) 180 minutos

2º Dia – Quinta-feira, 18 de Agosto
Manhã – 9h às 12h

Oficinas de Formação

Portifólio de Artista: elaboração e apresentação – Diego de Santos

Arte Urbana e Ação Educativa – Aterlane Martins e Marcos Passos

Tarde – 14 às 17h

Oficina / Ação

Tape Arte – Grupo Haja a Vista (Sobral) - 7 anda (auditório). 180min
Anderson Morais, Wescley Braga Fabio Solon

17h30 às 18h30

Encontro da Rede Circuito Compartilhado – Articulação, discussão, avaliação e planejamento da Rede (2010 – 2011). - 7 anda (auditório)

3º Dia – Sexta-feira, 19 de Agosto

Manhã – 09h às 13h

Ação de intervenção urbana em Juazeiro
Noite – 18h às 19h30

Mesa Redonda
Coletivo Circuito Compartilhado: percurso, continuidade e potencialização das ações Integrantes do Coletivo Circuito Compartilhado (Fortaleza – Cariri – Sobral) - 7 anda (auditório)


Grupo Haja a vista: experiência do coletivo de artista no fortalecimento das artes visuais no Norte do Ceará – Anderson Morais, Wescley Braga, Fábio Sólon e Wagner Morais.











A programação completa do  V BNB da Arte
http://pt.calameo.com/read/000567184885b7402e132

telefone de contatos (88)99413027

quarta-feira, 20 de julho de 2011

.O Centro Cultural BNB – Fortaleza realiza convocatorio para leitura de portifolios

Encontro Sul-Americano: Inventando o Lugar


Em formato de mesas-redondas, workshops e intervenções,o Encontro Sul-americano reunirá agentes formadores e articuladores de cenas artísticas em países da América do Sul, com o intuito de apresentar e discutir o panorama das artes visuais na contemporaneidade.


A leitura de portfólio contemplará três encontros com curadores do Peru, Equador e Argentina, visando uma interação mais direta entre curadores e artistas de Fortaleza. Acontecerão por grupos de 5 artistas por dia, sendo, no total, quinze artistas selecionados previamente a partir do envio de seus portfólios via email.
Os encontros com os curadores serão abertos ao público com o objetivo de estimular a maior polifonia de leituras e desdobramentos das obras apresentadas.
Os interessados, enviar portfólio digital para: encontro.inventando.lugar@gmail.com até dia 05 de agosto. Entraremos em contato por email com os artistas selecionados no dia 08 de agosto.


Curadores:

Esteban Alvarez (Buenos Aires, Argentina)
Maria Fernanda Cartagena (Quito, Equador)
Rodrigo Quijano (Lima, Peru)

Data e horários:
10, qua, 14h às 17h
11, qui, 10h às 12h
12, sex, 14h às 17h
Local: Auditório do Centro Cultural BNB- Fortaleza

LETICIA PARENTE, SITE OFICIAL

Letícia Parente (1930-1991), precursora da videoarte no Brasil, ganha site oficial http://www.leticiaparente.net/ 








BIOGRAFIA DA ARTISA

Letícia Parente nasceu em Salvador, em 1930, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1991. Doutora em química, professora titular da Universidade Federal do Ceará e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, foi uma das pioneiras da videoarte brasileira, tendo participado, entre 1975 e 1991, das mais importantes mostras de videoarte no Brasil e no exterior. Seu vídeo Marca Registrada (1975) tornou-se um emblema da videoarte no país. Entre 1970 e 1991, realizou pinturas, gravuras, objetos, fotografias, audiovisuais, arte postal e xerox, vídeos e instalações, nos quais predominam a dimensão experimental e conceitual. Em 1973, fez sua primeira exposição individual, com pinturas e gravuras, no Museu de Arte Contemporânea de Fortaleza. Em 1976, realizou a primeira exposição de arte e ciência no Brasil com a instalação Medidas, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 1981, participou da 16ª Bienal Internacional de São Paulo com um trabalho de arte postal e vídeo. Publicou vários livros, entre eles, um livro de filosofia da ciência, Bachelard e a Química (1990).

Funarte investe mais de R$ 100 milhões em projetos culturais

O presidente da Fundação Nacional de Artes, Antonio Grassi, anunciou nesta segunda-feira (18), os programas de fomento às artes em 2011. Serão investidos mais de R$ 100 milhões em projetos nas áreas de teatro, dança, circo, música, artes visuais e de integração entre as artes. O encontro foi na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro, e contou com a presença da secretária de Cidadania Cultural, Marta Porto; do representante regional do Ministério da Cultura, André Diniz; da bailarina e coreógrafa Angel Vianna; dos atores Paulo Betti e Cristina Pereira, além de profissionais da área da cultura.


Com orçamento quase 50% maior que o do ano passado, será lançado até o fim de agosto o Prêmio Myriam Muniz, uma das principais ações de estímulo à produção teatral no país. O investimento no programa, que em 2010 foi de R$ 7 milhões, passou este ano para R$ 10 milhões. Além disso, estão programadas a retomada do projeto Mambembão, de estímulo à circulação de espetáculos; a reabertura do Teatro Dulcina, no dia 2 de agosto; e a estreia sulamericana do espetáculo “Uma flauta mágica”, de Peter Brook, em setembro (que faz parte da programação especial do Teatro Dulcina).

Também serão lançadas as novas edições do Prêmio Klauss Vianna de Dança e do Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo, cada um com investimento de R$ 4,5 milhões; e, ainda, do Programa Rede Nacional de Artes Visuais, que contará com R$ 1,9 milhão. Em outubro, será realizada a 19ª Bienal de Música Contemporânea Brasileira, considerada a mais importante mostra de música erudita do país.

Com o objetivo de descentralizar a política de fomento, o programa Microprojetos Mais Cultura Rio São Francisco, concederá prêmios de R$ 15 mil para que pequenos produtores possam viabilizar seus projetos. O investimento total do programa é de R$ 16,2 milhões.

Outra novidade é a digitalização do acervo Walter Pinto, um dos maiores empresários do Teatro de Revista, e que será também transformado em livro. A ação faz parte do projeto Brasil Memória das Artes, que conta com patrocínio da Petrobras no valor de R$ 1 milhão. Com a digitalização de seu acervo, a Funarte preserva e torna acessível ao público, através da internet, a memória cultural brasileira.

No fim de agosto, deverão ser divulgados os resultados dos Prêmios ProCultura, com investimentos de R$ 48 milhões nas áreas de teatro, dança, circo, artes visuais e música. E, ainda no mês de julho, começa o processo de seleção de projetos para a ocupação de dezenove espaços culturais da Funarte. Além disso, estão mantidos o apoio à literatura, à fotografia, à criação em música erudita e à circulação de música popular, além das oficinas de capacitação técnica e artística em diferentes segmentos.

Durante o evento, o presidente da Funarte fez questão de apresentar ao público a Triga de Ouro, prêmio máximo da Quadrienal de Praga, o maior evento de cenografia do mundo. O troféu foi conquistado pela participação brasileira no evento. “Mais do que um prêmio para a Funarte, é um prêmio ao talento e ao trabalho do artista brasileiro”, definiu Grassi. Sobre as ações da Funarte, ele disse que são vários os desafios, mas cabe à instituição, em trabalho integrado com o Ministério da Cultura e outras secretarias, avançar nas conquistas.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Coletivos de artistas em Fortaleza

Os coletivos Acidum e Curta-Circuito (na imagem, Naiana Cabral, David da Paz e Liduína) são alguns dos mais produtivos
FOTOS: KID JÚNIOR/ JULIANA VASQUEZ

Hoje, circulam em Fortaleza diversos coletivos artísticos. A maioria deles tem, entre os pontos em comum, o grafite como forma de expressão para seus trabalhos

Com a atuação pioneira do Grupo Aranha, na década de 1980, foi aberto um vasto campo de possibilidades artísticas, que viria a influenciar, a partir dos anos 2000, diversos coletivos de arte da cidade. Um dos mais conhecidos é o Grupo Acidum, criado em 2006.

Composto pelos artistas visuais Rafael Limaverde, Leobdss, Henrique Viudez e Robézio Marqs. O Acidum trabalha dentro de jogos referenciais, seres absurdos, propagandas tresloucadas, lendas urbanas, aspectos do imaginário local, sincretismos religiosos, fundamentados em um processo ritual de criação e produção.

“Um trabalho que explora, experimenta e se processa a partir do caos das paisagens e relações urbanas, choques e trânsitos culturais diversos. Em tentativas de subverter a suposta beleza midiática apropriando-se de estratégias da arte de rua como grafite, cartazes, stickers, além de jogar com uma re-codificação a poluição visual e informativa gerada dos resultados dessas relações. Em estruturas acessíveis ou inabitadas, o Acidum baseia fundamentalmente seu fazer artístico, subvertendo as noções de espaço reconhecidos como áreas estéreis”, conforme informações do grupo em sua página no Facebook.

Curto-Circuito

O coletivo surgiu em 2004, através de ações idealizadas por David da Paz, Naiana Cabral, Airton Lima e a participação de outros artistas convidados para alguns trabalhos específicos. 

De acordo com David da Paz, o grupo realiza intervenções urbanas através de situações performáticas no Centro da cidade. “Na arte contemporânea a cidade é cada vez mais objeto de intervenções de artistas. Mais do que estar nas ruas levando a obra para um público amplo, o pensamento que funda este projeto surge da interpretação da arquitetura e da organização espacial, buscando desvelar e renovar os sentidos dos lugares. A intervenção artística funciona como um elemento questionador e vitalizador da vida urbana”, explica.

Outros grupos

Coletivos não faltam pela cidade, a exemplo de Traços Aleatórios (TA), formado por Erik George, Glau Holanda, Lucia Teles e Marildo Montenegro. Jovens artistas remanescentes do curso de Artes Plásticas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Os processos de construção artística deste coletivo são permeados por reflexões acerca dos movimentos do nosso cotidiano, sobre o qual busca lançar um novo olhar. 

O Selo Coletivo, um dos grupos mais recentes, também intervém com sua poética pelas ruas de Fortaleza. O grupo conta com as presenças das artistas: Bruna Beserra, Ceci Shiki, JuLiana Chagas e Tereza dequinta. Outro exemplo bem popular, é o Coletivo Monstra. Weaver Lima, Franklin Stein, Everton Silva, Mychel T.C., Jabson Rodrigues, Ise Araújo e Lui movimentam as atividades do grupo.

O Monstra tem o objetivo de incentivar a produção de artistas ligados a meios alternativos e ofertar arte ao alcance de todos, tanto no campo conceitual quanto econômico. O coletivo existe há cerca de três anos realizando várias atividades culturais na cidade.

É formado por artistas que fundem arte urbana e cultura pop com influências da cultura regional nordestina em sintonia com a atual produção de arte urbana, enquadrando-se no movimento artístico internacional denominado “Lowbrow art”, o qual é caracterizado por artistas que trabalham com referências “underground”, como: Comix, Tatuagens, Filmes B, Arte Naïf, Design, entre outros. (ACS)


FIQUE POR DENTRO

Intervenção urbana
A ideia de intervenção é empregada, no campo das artes,com múltiplos sentidos. Ela pode ser considerada uma vertente da arte urbana, ambiental ou pública, direcionada a interferir sobre uma dada situação para promover alguma transformação ou reação, no plano físico, intelectual ou sensorial. Trabalhos de intervenção podem ocorrerem áreas externas ou no interior de determinados espaços. Essa prática é um dos meios explorados por artistas interessados em se aproximar da vida cotidiana, se inserir no tecido social, abrir novas frentes de atuação e visibilidade para os trabalhos de arte fora dos espaços consagradosde atuação, torná-la mais acessível ao público.
* Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Rafael Vilarouca - Entre a moda e a fotografia

Rafael Vilarouca e produtor fotografo e estudante de direito,  residente no Crato regiao do cariri, Rafael e integrante do grupo café com gelo, segue a intrevista feito pelo artista visual Alexande Lucas do coletivo camaradas.

Alexandre Lucas - Quem é Rafael Vilarouca?


Rafael Vilarouca - Fotógrafo, produtor e estudante de direito.

Alexandre Lucas - Quando teve inicio seu trabalho artístico?

Rafael Vilarouca - Minha atividade profissional se iniciou há cerca de dois anos quando ganhei minha câmera. Daí tinha umas idéias em mente, já com influência em trabalhos de fotografia de moda, mas dando a isso um caráter lúdico, meio fantasioso. Reuni uma galera que acreditava na proposta e comecei meu trabalho profissional.

Alexandre Lucas - Quais as influências do seu trabalho?

Rafael Vilarouca - Minhas maiores inspirações vêm de retratos antigos... me influência o trabalho de fotógrafos da região como Telma Saraiva, ícone de uma proposta estética bem particular e autoral, como também as fotografias de Haruo Ohara e Bruno Veiga, ou mesmo as pinturas de Dégas, dentre muitos outros que vez ou outra me inspiram um ensaio. Atualmente, sempre me inspira a fotografia do Bob Wolfenson e do Jacques Dequeker e os trabalhos surreais do David Lachapelle.

Alexandre Lucas - Fale da sua trajetória.

Rafael Vilarouca - Minha primeira exposição foi em 2009 e se chamou A vida em Gramame, eram fotografias minhas e de Yasmine Moraes.

Posterior a isso iniciei um projeto de estudo e registro fotográfico nos terreiros de candomblé e umbanda da região do Cariri junto com o pesquisador Ridalvo Felix. Esse trabalho, o Bombojira, foi exposto durante a XII Mostra SESC Cariri de Cultura, através de uma exposição de rua itinerante, em 2010.

Esse ano já fiz exposição no SESC- Juazeiro, chamada Jardins de Vaidade e trata-se de um misto de imagens de personagens fantasiosos femininos, tendo como base a fotografia de moda, e poesias que unem-se as imagens, de autoria de Hermínia Raquel Saraiva.

Alexandre Lucas – Como você caracteriza seu trabalho fotográfico?

Rafael Vilarouca - Quando estou fotografando e quando monto exposições gosto que os expectadores se sintam bem com minha arte. É a idéia de apreciação que me instiga a estar sempre produzindo, trabalho quase como um pintor na busca dos elementos certos de figurinos, modelos e cenários nas minhas fotos.

Alexandre Lucas – Como você vê a relação entre o olhar fotográfico e a técnica?

Rafael Vilarouca - Acredito sempre que o olhar fotográfico é o primordial para se aventurar como fotógrafo. Com o tempo, a técnica bem elaborada aparece como necessidade de aprimoramento e amadurecimento. Eu, particularmente, prefiro sempre zelar pela luz perfeita e pelo enquadramento certo em meus trabalhos.

Alexandre Lucas - O que é e como surgiu a idéia do Coletivo Café com Gelo?

Rafael Vilarouca - O Coletivo Café com Gelo surgiu da idéia minha e de uma amiga, a fotógrafa Yasmine Moraes, de se montar um site de divulgação de nosso trabalho fotográfico e poético, usando nossa própria imagem como fundo para divulgação. Atualmente o site reúne também fotografias de Allan Bastos, o trabalho do maquiador Malan Amaro e dos estilistas Dukke e Salvide Rocha presentes como parceiros na construção de meus ensaios, além de inúmeros colaboradores que estão sempre por perto e creditados no site.

Acreditamos que é através das parcerias em Coletivo que se faz um trabalho mais primoroso e bem acabado, com cada pessoa especialista em algo fazendo uma parte no projeto em busca de um produto final.

Alexandre Lucas - Como você vê a relação entre arte e política?

Rafael Vilarouca -A arte que possui engajamento político quando bem concebida ou bem escrita ela pode surtir grandes efeitos de conscientização de massa. Acredito que é o poder do coletivismo que faz a diferença quando o assunto é a união entre política e arte.

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?Rafael Vilarouca - Atualmente, estou finalizando um projeto de exposição chamado Veias Urbanas que trata da intervenção masculina dos espaços na região do Cariri. Tenho produzido também um outro projeto, o Carnavália, com modelos femininos, cuja idéia é fotografar alegorias carnavalescas com o uso de elementos cênicos nas fotos. E, além disso, tenho feito também o Era uma Vez..., projeto meu e de Dukke, estilista e modelo, que trata-se de uma releitura de contos de fada e outras histórias em fotografia de moda.


Confira os trabalhos de Rafael Vilarouca no blog: http://www.coletivocafecomgelo.com/
 Rafael Vilarouca mantem um perfil no facebook




















quarta-feira, 13 de julho de 2011

Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital

A arte digital, gerada por novas plataformas computacionais, já tem presença marcante em todos os grandes salões de arte e exposições no mundo inteiro desde os anos 1980, adquirindo novas perspectivas na última década com revolução digital que tomou conta da contemporaneidade.




No Brasil há 10 anos já existem eventos artísticos específicos de arte e tecnologia, porém no Pará ainda existia esta lacuna. O site Xumucuís, especializado em artes visuais, patrimônio artístico/histórico e museus, elaborou e aprovou o projeto para realizar o Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital, exposição exclusiva para arte digital e convergências entre arte e tecnologia.



Um projeto inovador aprovado em edital nacional da Oi Futuro pra colocar o Pará no mapa da arte e tecnologia. Artistas paraenses como Val Sampaio, Vitor Lima, Melissa Barbery, Luciana Magno, entre outros, conquistaram espaço com trabalhos que extrapolam as fronteiras plásticas gerando obras de arte híbridas que conquistaram espaço definitivo no meio artístico com conceito, forma e inovação.



A comissão de seleção e premiação do Primeiro Salão Xumucuís de Arte Digital será composta pelo doutor e curador Orlando Maneschy, da mestre em artes e fotógrafa Flavya Mutran, dos artistas visuais Alberto Bitar e Roberta Carvalho, e pelos curador do salão e pesquisador Ramiro Quaresma. Serão selecionados 30 trabalhos de artistas nacionais e locais com premiação para os 05 trabalhos mais bem avaliados pela comissão.



As inscrições serão feitas pelo site xumucuis.com.br e estão abertas entre os dias 15 de junho e 25 de julho para trabalhos nas diversas áreas da arte digital como vídeo-arte, vídeo-instalação, vídeo-objeto, gravura digital, performance, web-arte e todas as poéticas visuais em plataforma digital. Os resultados serão divulgados no dia 27 de julho e abertura do Salão será no dia 18 de Agosto na Sala Valdir Sarubbi do Museu Casa das Onze Janelas.



Uma realização do site Xumucuís, com produção da Espiral Multimeios, patrocínio da Oi, Secretaria de Cultura do Pará, Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves e Governo do Pará via Lei Semear, tecnologia da SOL Informática e apoio cultural da Oi Futuro. O Salão é uma iniciativa do curador independente Ramiro Quaresma e da produtora Deyse Marinho.



inscrições de 15 de Junho a 25 de Julho, em xumucuis.com.br / xumucuis.wordpress.com
abertura dia 18 de Agosto às 20h.

visitação de 19 de Agosto a 18 de Setembro no Museu Casa das Onze Janelas

informações 82392476 / xumucuis@gmail.com

20º Salão Brasileiro de Belas Artes de Ribeirão Preto (SP)

A 20ª edição do Salão Brasileiro de Belas Artes de Ribeirão Preto (SP) recebe inscrições até 03/08/11. A mostra dos artistas selecionados ocorre entre 06/10 e 20/11/11, na Casa da Cultura de Ribeirão Preto.




Confira o regulamento:



CAPÍTULO I – Do Salão

Artigo 1° - O SABBART - Salão Brasileiro de Belas Artes de Ribeirão Preto, promovido pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto através da Secretaria Municipal da Cultura, de acordo com a Lei n° 5.845 de 4 de outubro de 1990, tem como objetivo estimular e divulgar as produções artísticas que atendam às características das Belas Artes.

Artigo 2° - Serão aceitas inscrições de 15 de junho a 03 de agosto de 2011 nas categorias: pintura, desenho, gravura e escultura para o XX SABBART, a realizar-se de 06 de outubro a 20 de novembro de 2011 nas dependências da Casa da Cultura de Ribeirão Preto.



CAPÍTULO II – Da Comissão Organizadora

Artigo 3° - Será nomeada, com a devida antecedência, por meio de Portaria assinada pela Exma. Prefeita Municipal, uma comissão, cuja função será considerada de relevante interesse público, não será remunerada e terá como encargos:

a) Organizar o Salão, tomando para isso as providências que se tornarem necessárias;

b) Confeccionar o catálogo das obras de arte expostas;

c) Apresentar relatório de tudo quanto for feito com relação ao Salão;

d) Devolver com frete a pagar as obras dos participantes que solicitarem a devolução por escrito e indicarem a empresa de transporte de sua confiança, na mesma embalagem de recebimento, no prazo de 30 (trinta) dias após o término do salão.

Artigo 4° - A Comissão Organizadora será composta dos seguintes membros: Presidente, Vice-Presidente, Coordenador, Organizador, Tesoureiro, Secretário e Conselho.

Parágrafo único - O Coordenador, Organizador, Tesoureiro e o Secretário deverão ser funcionários da Secretaria Municipal da Cultura da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto.



CAPÍTULO III – Da Inscrição

Artigo 5° - As inscrições para pré-seleção, com fotos, estarão abertas de 15 de junho a 03 de agosto de 2011, das 09 às 12 horas e das 14 às 18 horas, de terça a sexta-feira, no MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi, Rua Barão do Amazonas, 323, Ribeirão Preto-SP, CEP 14010-120, fone / fax (16) 3635 2421, www.ribeiraopreto.sp.gov.br , e-mail: marp@cultura.pmrp.com.br

§ 1º - Um mesmo artista poderá se inscrever em mais de uma categoria com, no mínimo, 05 (cinco) trabalhos em cada uma.

§ 2º - A inscrição depende do pagamento de uma quantia fixa em dinheiro, a título de reembolso de custos, por categoria inscrita, cujo valor será de R$ 10,00, devendo ser depositado no Banco do Brasil, agência 0028-0, conta corrente 73.501-9, P.M.R.P. Fundo Pró-Cultura “SABBART” (Fundo Pró-Cultura artigo 3º do Decreto nº 166 que regulamenta a Lei 5.727 de 09 de maio de 1990).

§ 3º - Esta taxa não será restituída, ainda que os trabalhos sejam recusados.

§ 4º - A assinatura da inscrição abrange plena aceitação do presente regulamento, sem reservas.

Artigo 6° - No ato da inscrição deverão ser apresentados:

a) Ficha de inscrição preenchida em letra de forma, contendo todos os dados sobre a obra e sobre o artista;

b) Comprovante de depósito;

c) Os dossiês dos inscritos deverão conter imagens, em cor, no tamanho mínimo de 13 x 18 cm de, no mínimo, 05 (cinco) trabalhos do artista, por categoria inscrita, com as seguintes identificações: título, técnica, dimensões, ano de produção das obras; localizadas no verso na horizontal inferior das folhas. As imagens deverão ser enviadas em folhas soltas (não encadernadas) para melhor apreciação do júri.

Parágrafo único - Não serão inscritos nem recebidos dossiês fora do prazo estipulado, bem como não serão aceitos recursos e pedidos de reconsideração a esse título. Só serão aceitos dossiês postados até dia 03 de agosto de 2011, impreterivelmente.



CAPÍTULO IV – Dos Trabalhos

Artigo 7° - Os trabalhos pré-selecionados deverão ser enviados, após recebimento da comunicação de pré-seleção, convenientemente emoldurados ou acompanhados de seus suportes, etiquetados no verso, de 22 de agosto a 01 de setembro de 2011, para a Casa da Cultura de Ribeirão Preto, Praça Alto do São Bento, s/n°, Ribeirão Preto-SP, CEP 14085-459.

Parágrafo único - A Prefeitura Municipal, a Secretaria Municipal da Cultura bem como a Comissão Organizadora do Salão não se responsabilizarão por danos ocorridos nas obras expostas, seja de que natureza for, declarando-se os participantes cientes dessa desoneração no ato da inscrição. Caberá aos participantes assegurá-las contra danos e riscos de qualquer natureza.

Artigo 8° - O frete e transporte das obras correrão por conta dos artistas.

Parágrafo único - As imagens enviadas para a pré-seleção serão devolvidas, para isso os inscritos fora do município devem encaminhar envelope sobrescrito e selado.

Artigo 9° - Não serão aceitos no ato da inscrição:

a) Obras de acervo;

b) Fichas de inscrição sem assinatura do artista;

c) Cópias e trabalhos sem assinatura;

d) Trabalhos confeccionados em materiais não resistentes e perecíveis;

e) Trabalhos confeccionados com data anterior a 2009;

f) Obras de artistas falecidos.

Artigo 10° - Os trabalhos selecionados para o Salão só poderão ser retirados depois de encerrada a exposição.

§ 1º - Os trabalhos que participarem do Salão deverão ser retirados (ou solicitada a devolução) em até 30 dias após o término da exposição. Após essa data, a Comissão Organizadora estará isenta de responsabilidade sobre as obras. Cabe à Coordenadoria de Artes Visuais, da Secretaria Municipal da Cultura, dar às obras o destino que lhe convier.

Artigo 11° - Será excluída do salão qualquer obra que estiver em desacordo com as disposições do artigo 9°, alíneas a, b, c, d, e e f, mesmo que já constem no catálogo.



CAPÍTULO V – Das Obrigações dos Participantes

Artigo 12° - Entregar as imagens e os trabalhos dentro dos prazos estipulados pela Comissão Organizadora.

Artigo 13° - Ler o regulamento do Salão e assinar a ficha de inscrição, declarando-se ciente dos termos do regulamento. Não serão aceitas inscrições sem assinatura do artista.

Artigo 14° - Pagar as despesas, encarregar-se do transporte (envio e retorno) e embalagem dos trabalhos inscritos e seguro das obras.

Artigo 15° - Cumprir os prazos determinados.



CAPÍTULO VI – Da Seleção

Artigo 16° - A seleção dos trabalhos será feita em duas etapas: pré-seleção através de imagens e seleção e premiação mediante as obras originais, que ainda poderão ser recusadas pela Comissão Julgadora, caso não correspondam às imagens enviadas ou não sejam satisfatórias.

Artigo 17° - Fica definido para primeira seleção o dia 15 de agosto de 2011.

Artigo 18° - A seleção final e a premiação das obras serão no dia 05 de setembro de 2011.



CAPÍTULO VII – Do Júri

Artigo 19° - O júri será composto de 03 (três) membros designados pela Comissão Organizadora.

Artigo 20° - O júri, após exame das obras, lavrará uma ata na qual constará os nomes dos artistas selecionados, premiados e qualquer informação necessária. Essa ata será apresentada ao Presidente da Comissão Organizadora.

Artigo 21° - O júri é soberano, sendo suas decisões irrecorríveis e incontestáveis.



CAPÍTULO VIII – Dos Prêmios

Artigo 22° - Os prêmios serão distribuídos da seguinte forma:

a) 1º Prêmio (aquisitivo) – R$ 7.000,00 (sete mil reais);

b) 2º Prêmio (aquisitivo) – R$ 4.000,00 (quatro mil reais);

c) Menções Honrosas;

d) Os prêmios aquisitivos passarão a integrar o Acervo Público Municipal, sob tutela do MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi. Poderá o Poder Público fazer uso das imagens ou reprodução das mesmas, se julgar necessário, para fins institucionais ou não.

§ 1° - Haverá retenção de imposto de renda na fonte, sobre o valor pago nas premiações, de acordo com determinação legal vigente.

Artigo 23° - A entrega dos prêmios será no dia 06 de outubro de 2011, quando se dará a abertura do Salão.

Artigo 24° - O júri poderá deixar de conferir um ou mais prêmios, se assim achar conveniente.

Artigo 25° - A premiação será feita, pelo júri, em votação secreta e informada aos artistas inscritos através de ofício enviado pela Comissão Organizadora.

Artigo 26° - Os prêmios serão acompanhados de certificados, assinados pelo presidente da Comissão Organizadora e pelo Coordenador de Artes Visuais da Secretaria Municipal da Cultura.

Parágrafo único - Será oferecido também certificado de participação para todos os artistas selecionados.



CAPÍTULO IX – Disposições Gerais

Artigo 27° - Os casos omissos serão julgados pela Comissão Organizadora mediante pedido, por escrito, formulado pelo interessado.

Artigo 28° - A Comissão Organizadora poderá, através de ato devidamente justificado, alterar as datas anuais do evento.










Mais informações:



CASA DA CULTURA - Ribeirão Preto (SP)

» Praça Alto do São Bento, s/nº, Ribeirão Preto (SP), tels. (16) 3636-1206 / 3635-2421. Ter. a sex., 9h/18h; sáb., dom., e fer., 12h/18h.



MARP - Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi

Rua Barão do Amazonas, 323, CEP 14010-120, Ribeirão Preto-SP. Ter. a sex., 9h/12h e 14h/18h. Tel. 16 3635-2421. www.marp.ribeiraopreto.sp.gov.br



CRONOGRAMA

Término das inscrições

03 de Agosto de 2011



Abertura da exposição

06 de Outubro de 2011



Término da exposição

20 de Novembro de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

texto da revista cotinuum de junho:A ARTE COMO FESTA

TEXTO mariana lacerda
“Ele gostava de festas, em especial a de São João”, conta o antropólogo Henrique Magalhães. Refere-se ao amigo Flávio Império, com quem dividiu, com outras pessoas, uma casa no bairro da Aclimação, em São Paulo, na década de 1970.
Artista múltiplo, Flávio Império, morto em 1985, aos 50 anos, tinha especial carinho pelo interior do Brasil. Os mercados públicos, com sua alegre movimentação, o encantavam. Nesses lugares, interessava-se pelos artefatos e pelas criações da gente brasileira.
Nasci no Bexiga e lá me criaram
por certo, um dia, eu virei “arquiteto”
depois “professor”
depois “cenógrafo”
depois “pintor” […]
[Trecho de texto autobiográfico publicado em 1977, no catálogo da exposição coletiva Alegres Pintores do Bexiga, no Teatro Igreja e Célia Helena, São Paulo]
Império nos deixou uma obra composta de serigrafias, pinturas e projetos arquitetônicos. Fez cenários e figurinos para grupos (e montagens) importantes, como as do Teatro de Arena e do Teatro Oficina, de São Paulo. Ao todo, e esse é só um exemplo, criou sete cenários e figurinos para espetáculos da cantora Maria Bethânia (que, avessa ao uso do preto no palco, trajou, uma única vez, um vestido dessa cor, desenhado por Império). “O teatro me ensinou a vida; a arquitetura o espaço; o ensino a sinceridade; a pintura a solidão […]”, descreveu em poema autobiográfico. Suas viagens pelo interior do Brasil e o contato com as pessoas e suas artes acrescentavam a seu poder criativo repertórios de materiais e de marcas fortes, novos modos de trabalho, além de inspiração de linguagem e expressão. Eram achados simples, como o pano chamado de “carne-seca”, refugo dos processos de impressão da indústria de tecidos, padrões manchados e machucados encontrados à venda a preço de quase nada. Eles eram transformados por Império em bandeiras e telas.
Aprender fazendo
A festa de São João foi tema de uma das exposições de Flávio Império. A arquiteta e cenógrafa Maria Cecília Cerrotti, a Loira, amiga e parceira de trabalho que também compartilhou com ele e Magalhães a casa da Aclimação, conta que a referência às festas juninas surgiu de forma mais direta na exposição Festa de São João, em 1973, por ocasião da inauguração do Centro de Estudos Macunaíma, em São Paulo. “O [artista plástico] Claudio Tozzi trouxe da pop art as gravuras em silk-screen e nós, que imprimíamos cartazes para o grêmio da FAU, fomos transformados, por ele, em impressores. Assim fui apresentada ao Flávio. E o Flávio à serigrafia. Seu primeiro projeto conosco foi Sou Pedro, Sou Antônio e Sou João”, conta Loira. As telas, bem como as bandeiras, outra marca do artista, estão expostas durante os meses de junho e julho no Itaú Cultural, na exposição Ocupação Flávio Império, uma homenagem ao artista.
A mostra revisita um jeito de expor do qual Flávio Império gostava: um ateliê em funcionamento no próprio espaço expositivo. Visitantes viam então a obra nascer. Podiam participar dela, integrando-a. Foi assim nas mostras Coisas & Loisas (1978) e Matrizes, Filiais e Companhias (1979), em que Império colocava em prática uma de suas grandes crenças na arte: a de aprender fazendo. O artista trazia para o centro do fazer criativo o sentido do encontro, da festa – como escreveu a artista plástica Renina Katz, também amiga de Império, em um texto publicado no convite da exposição Pintura e Muita Bandeira (1980): “Continuo achando que a sua pintura é uma festa no sentido mais amplo da celebração da vida. Festa onde o desenho prepara a imagem para ser impregnada de cor, luz e transparência […]”. 
 Flávio Império em segundos
Flávio Império (São Paulo SP 1935 – idem 1985). Arquiteto, torna-se o mais respeitado e prestigiado cenógrafo de sua geração. Obtém reconhecimento também como artista plástico e diretor de arte. Morre pouco antes dos 50 anos, tendo entrelaçado a arquitetura e as artes plásticas, a cenografia e a direção de arte com inusitadas e renovadoras perspectivas. Fonte Enciclopédia Itaú Cultural de Teatro. Acesse verbete do artista na íntegra em itaucultural.org.br/enciclopedias (clique na opção teatro).

Acesse itaucultural.org.br/ocupacao e saiba mais sobre a Ocupação Flávio Império.

sábado, 9 de julho de 2011

Arte Pará 2011 - Inscrições e informações para o artista

Arte Pará 2011
O Projeto Arte Pará teve sua origem no início dos anos 1980, motivado por um desejo visionário do jornalista Romulo Maiorana de estimular a produção artística local. Com o passar dos anos o Arte Pará, que começou estimulando a produção artística local, incentivando e viabilizando oportunidades a artistas, passa a ser um dos mais importantes projetos educativos pela arte do norte do país. O projeto integra saberes, instituições de ensino, fomentando a participação de estudantes na construção do conhecimento e viabilizando acesso a arte a diversas camadas sociais, realizando ações inclusivas.
Rompendo as barreiras regionais, o Arte Pará se consolidou e como um evento que concentra um expressivo conjunto da produção artística nacional no Norte do Brasil. Nos últimos anos o projeto passou a apresentar conexões históricas internacionais, ampliando a compreensão da arte em sua dimensão social e política, por meio de convidados especiais. Nesse desenho, o local e o global se colocam em diálogo, revelando no Pará as transformações culturais que se viabilizam por meio da arte.
Inscrições até 30 de agosto de 2011
Fundação Rômulo Maiorana
Av 25 de setembro 2473, Marco, Belém - PA
CEP 66093-000
91-3216-1142/1125 ou fundrm@oliberal.com.br
www.frmaiorana.org.br

sexta-feira, 8 de julho de 2011

VIDEOS DE ARTES: tv Assembleia Ceara,Perfil - Servulo Esmeraldo, 1



Sérvulo Esmeraldo é um dos artistas brasileiros de maior projeção internacional. Seu rigor geométrico-construtivo e sua disciplina criativa colocaram seu nome em destaque a partir da década de 50, e, através deste renome internacional, o artista luta continuamente pela divulgação da arte nordestina e pela renovação artística do seu Estado.






Nascido no Crato, aos 18 anos, Sérvulo vai para Fortaleza, onde toma contato com os artistas da Sociedade Cearense de Artes Plásticas, como Inimá de Paula, Aldemir Martins e Antonio Bandeira, além de receber orientação de Jean Pierre Chabloz. Neste período, realiza xilogravuras com inspiração na gravura popular, de formas puras e em preto e branco, que aos poucos vão sofrendo influências de Goeldi - em especial a partir de 1951, quando transfere-se para São Paulo e toma contato, através de Aldemir Martins, com Sérgio Milliet, Bruno Giorgi, Lívio Abramo e com o próprio Oswaldo Goeldi. Em 1957 realiza uma individual no MAM e, no ano seguinte, parte para Paris como bolsista do governo francês, onde estuda litogravura com Johnny Friedlander e freqüenta o ateliê da Escola de Belas Artes de Paris.





A partir daí a obra de Esmeraldo vai tomando uma feição mais abstrata e se afasta das influências nordestinas. O figurativismo de formas puras dá lugar a um concretismo consciente e estudado, e a escultura predomina sobre a gravura. Seguindo as idéias de Van Doesburg e da Bauhaus, e seus elementos são, quase invariavelmente, a reta, o ângulo, o preto e o branco, resultado também de sua experiência gráfica. Muitas delas são desmontáveis, permitindo uma interação e a recriação da obra pelo espectador. Durante os anos 60 o artista vai se integrando à Escola de Paris, fazendo apenas visitas esporádicas ao Brasil. Sempre preocupado com a escultura, realiza experiências com arte cinética que resultam, em 75, nos 'Excitáveis', caixas cobertas de acrílico que podemos chamar de quadros-objetos, dentro dos quais elementos móveis respondiam à eletricidade estática gerada ao se friccionar a tampa.





Em 1977, Sérvulo volta ao Brasil decidido a promover a divulgação da arte contemporânea em seu Estado, particularmente em Fortaleza - e para isso vai usar sua própria obra, espalhando suas esculturas pelos prédios da cidade, fazendo uma articulação entre arquitetura e escultura que pode ser sentida em toda a cidade. A linearidade e a crescente monumentalidade de suas esculturas ganham as ruas e vão aos poucos se integrando ao meio de forma consciente - o artista passa a realizar esculturas que interagem com o vento, a água e o sol.





Sérvulo Esmeraldo contribuiu não só para a divulgação da arte brasileira no exterior - tendo fundado o Museu de Gravura no Crato, em 56, introduziu Mestre Noza no livro Via Sacra, ensaio sobre a gravura nordestina, e publicou ainda o estudo L'imagirie Populaire au Brésil - como para trazer a arte contemporânea de todo o mundo para sua cidade - foi o organizador das Exposições Internacionais de Esculturas Efêmeras, em 1986 e 1991, da qual participaram muito artistas nacionais e internacionais, que mandavam seus projetos para serem montados aqui, em geral com materiais baratos, e desmontados depois da mostra, o que possibilitava baixo custo.

VIDEOS DE ARTES: tv Assembleia Ceara,Perfil - Servulo Esmeraldo, 2

VIDEOS DE ARTES: tv Assembleia Ceara,Perfil - Servulo Esmeraldo, 3

VIDEOS DE ARTES: Canal Contemporâneo em Fortaleza - uma conversa sobre o circuito de arte .


Como a ideia principal do blog  circuito compartilhado de artes visuais e disseminar conhecimentos relacionado artes visuais, nada melhor do que posta vídeos relacionados as artes. A pesar da discussão gira em torno da produção de artes visuais da capital Fortaleza, e interessante ver como a produção de artes visuais da capital tem progredido, levando a se pensar novas possibilidades da produção de artes visuais que vem sendo produzida no interior do estado, serve como exemplo em parte nos artista oriundo do interior do estado pensarmos que os artista da capital vivem num mar de rosas, e na verdade e totalmente diferente do nosso pensar.

Canal contemporaneo vai a Fortaleza e propõe um debate sobre o circuito de arte da cidade. Os convidados foram os artistas/curadores: Bitu Cassundé, Enrico Rocha, Mariana Smith, Solon Ribeiro e Waléria Américo. Mediação: Cecília Bedê.


O debate percorreu por temas como: políticas públicas, privadas, formação, produção artística, coleções e mais especificamente, foi abordado sobre a situação ou postura de alguns espaços de arte da cidade de Fortaleza.

Este vídeo que, apesar da necessidade de ser reduzido a 15 minutos, para a sua veiculação na internet, tem a função de levantar a discussão de modo ampliado, para incentivar a reflexão crítica sobre a arte e seu(s) circuito(s).