sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Entrevista com José Rincón e Francisco Lara


Regina Raick entrevista José Rincón e Francisco Lara, dois artistas espanhóis que se encontram em Sobral em função da programação do "Imprima 2012". Ambos possuem grande influência no mundo das Artes Plásticas, suas participações são consideradas de extrema importância por seus conhecimentos elevados e por compartilhar conosco algumas técnicas de gravura essenciais no mundo da produção artística contemporânea.
José Rincón revela sua trajetória enquanto artista e suas grandes influências para a realização da mesma, destacando os desafios que a vida lhe impunha que por sua vez foram triviais para a conquista de seus objetivos. Rincón define a arte como a junção do sentimentalismo e da reflexão. Na concepção de Francisco Lara ''as técnicas e os ofícios da arte são fundamentais'', funcionam como um mecanismo que possibilita realizar e expressar tudo aquilo que se sente.
Os artistas revelam que a auto crítica é fundamental, as críticas vindas de fora podem ser agradáveis ou não, mas, por outro lado sempre nos ensina coisas positivas, detalhes não observados que trazem novas perspectivas. O grande desafio proposto por estes na realidade é colocar os artistas de uma forma em que possam dialogar entre si sem fronteiras, que a criatividade e a liberdade de expressão esteja presente a induzir e conduzindo processos criativos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

LIVRO DE ARTE URBANA DO NORDESTE



Imagina a sua arte sendo publicada em um livro especializado sobre arte urbana, junto com outros grandes artistas nordestinos. Quer saber como tornar isso realidade?

Está rolando as inscrições para os interessados em ter o seu trabalho publicado no livro "A Arte Urbana do Nordeste do Brasil". O projeto visa documentar a atual produção dos artistas da região nordeste.

As inscrições estarão abertas, até o dia 31 de outubro e serão validas apenas para artistas originários e atuantes na região nordeste. Para participar envie 3 fotos de seus trabalhos, release, endereço na web e outros contatos para: arteurbananordeste@gmail.com

Exposição de Artes Visuais Nós: 5 Artistas Sobralenses com curadoria de Ed Ferrera.



O Grupo Haja Vista, reune suas obras na Exposição de Artes Visuais Nós: 5 Artistas Sobralenses com curadoria de Ed Ferrera.

Os artistas Anderson Morais, Berg Correia, Fábio Solon, Wagner Moraes e Wescley Braga compõem a coletiva com cerca de 50 obras.
informaçoes
http://grupohajavista.blogspot.com.br/2012/09/convite-nos-5-artistas-sobralenses.html

exposição Weaver Discos, do Weaver Lima, no Ecoa Sobral



O artista plástico cearense Weaver Lima abre hoje a exposição “Weaver Discos – Pop Descarado”, que reúne 15 capas de discos das bandas favoritas do artista, todas redesenhadas e estilizadas, multiplicadas em 300 peças de puro Pop Art.

Em 2002, o até então quadrinista, Weaver Lima, fazia sua estreia nas artes plásticas aqui em Sobral. Hoje, 10 anos depois, o artista plástico retorna à cidade com a exposição “Weaver Discos – Pop Descarado”, uma mistura de dois ingredientes amados por Weaver – Música e Arte. O resultado são obras de puro Pop Art. A exposição abre as portas pela primeira vez hoje, 16, a partir das 19h30min, na Ecoa. As obras ficam expostas até o dia 16 de novembro.
A exposição, segundo Weaver, é como se fosse a sua própria loja de discos em uma versão meio brega, como ele mesmo define. “A exposição tem o nome de “Weaver Discos” porque ela faz uma alusão a uma loja de discos. Aquela coisa meio popular, meio brega, que o cara colocava seu próprio nome na loja de disco. Na verdade é uma brincadeira com isso”, explica.
“Weaver Discos – Pop Descarado” reúne 15 capas de discos das bandas favoritas do artista, todas redesenhadas e estilizadas e multiplicadas em 300 peças, alterando as cores dos fundos. “Eu peguei as bandas que eu gosto e criei essas 15 capas fictícias, usando imagens de artistas que eu gosto também – quadrinistas, artistas plásticos, fotógrafos –. Eu refiz os desenhos através do meu traço e fiz alterações na imagem como as cores e o próprio desenho. Cada um desses discos traz essa informação de uma banda que eu gosto com um artista que eu gosto, unindo as duas coisas”, conta Weaver.
Pop Art é um estilo explícito nas obras, com os seus principais elementos de cores e formatos e, segundo Weaver, daí vem o subtítulo da exposição “Pop Descarado”. “É porque as obras são meio Pop. O subtítulo é uma maneira de acentuar que realmente é um Pop meio que se assumindo como Pop. Hoje em dia, com a história do contemporâneo, quebrou-se um pouco esses ismos na arte, é como se o Pop tivesse ficado uma coisa meio datada daquela época. Então a exposição é assumindo que é Pop mesmo. O que eu faço tem essa pegada de Pop Art”.
Musica e arte - Ingredientes perfeitos
O estilo eclético do artista conseguiu reunir várias bandas, uma mistura de estilos como punk, post punk, pop e alternativo, são elas: Kraftwerk, Second Come, Pixies, Smiths, R.E.M, Ramones, Joy Division, Radiohead, Velvet Underground, Beck, PJ Harvey, Jesus and Mary Chain, Nick Cave, Leonard Cohen e Tindersticks. Para descobrir qual banda é sugerida em cada obra, Weaver expõe alguns elementos que instigam a imaginação dos visitantes.
Dos artistas inspirados nas obras, Weaver buscou nomes importantes das artes plásticas, quadrinismo e fotografia. “Uma das grandes influências no meu trabalho é Roy Lichtenstein, que é considerado um dos papas da Pop Art. Para essa exposição eu acabei pegando artistas que eu sei que a imagem combina muito com a música. Aí eu fiz esse jogo. Quando eu crio uma capa fictícia eu estou ligando dois artistas que podem casar muito bem”, explica.
As histórias dos personagens usados na composição dos quadros também chamam atenção nas obras. Uma delas é a Luba, uma personagem de história em quadrinhos americana que anda com um martelo para se proteger dos homens em uma cidade selvagem.
Segundo Weaver, “as pessoas vão encontrar uma exposição com referências de cultura independente, música, quadrinhos e pop art. Visualmente vai ser muito interessante para quem gosta de artes visuais, pelo mosaico colorido que vamos criar aqui na sala. Acho que é a primeira vez que alguém vai usar essa sala da maneira como eu estou usando, ocupar a sala completa com os 300 trabalhos, é uma quantidade um pouco grande”. De Sobral a exposição segue para São Paulo.
Quando eu estava fazendo essa exposição, e quando a gente faz quase tudo da Monstra, a gente pensa muito em fazer uma coisa que a gente gostaria de ver. A primeira coisa é isso. Eu me diverti muito fazendo porque eu fiz realmente uma exposição do que eu gostaria de ver em exposição.
O Artista
Weaver Lima é cearense, autor de histórias em quadrinhos, curador e articulador cultural, sendo um dos mais atuantes artistas a produzir e discutir o meio cultural independente no Brasil. Desde 2002 o artista se dedica as artes visuais participando de diversas coletivas, dentre elas “Transfer”, “Goiânia Noise 15 anos”, 15 visões”, e “Pra Começo de Século”. Atualmente Weaver integra o Coletivo MONSTRA.
Coletivo MONSTRA
Formada por Weaver Lima, Franklin Stein, Everton Silva, Ise Araújo, Jabson Rodrigues, Lui Duarte, Mychel T.C. e Saulo Tiago os artistas do Coletivo MONSTRA mesclam desenho, ilustração, quadrinhos, além de em diferentes técnicas e suportes, como grafite, escultura, fotografia e experimentações em vídeo. O grupo se destaca no cenário cearense como um dos movimentos artísticos mais ativos do momento. A influência para a criação das obras vem da Pop Art e do movimento artístico Lowbrow.
“Esse ano trabalhamos para a Feria da Música. Foi o trabalho mais recente fizemos. Produzimos as camisetas, os pôsteres das bandas e, toda a identidade visual do evento. Atualmente estamos tentando fechar algumas exposições. Temos a exposição “13 obras que você não colocaria na sala da sua casa” que já aconteceu em Juazeiro do Norte, Fortaleza e Teresina. Deveremos expor em Recife no começo do ano. A ideia é rodar com ela por todo o nordeste”, conta Weaver.
A exposição “13 obras que você não colocaria na sala da sua casa” apresenta ao público quadros atípicos, trazendo imagens diferentes do que está habituado a ser utilizado na sala de um lar. A exposição é realizada em duas etapas. Na primeira, os trabalhos são espalhados em pontos da cidade, com a intenção de ver a reação das pessoas diante de uma obra de arte largada na rua. Na segunda etapa, as telas serão expostas na galeria e, caso o visitante se interesse por alguma delas, tem a liberdade de levá-la para casa gratuitamente. A exposição é uma ação conceitual desenvolvida com a intenção de discutir o tipo de produção artística que é “aceitável”, assimilada e considerada boa arte pela população.


Serviço:
Exposição Weaver Discos – Pop Descarado
Abertura: 16 de outubro de 2012
Horário: 19h30min.
Local: Ecoa (Travessa Adriano Dias, 135 – Centro)
Período: 16 de Out. a 16 de Nov.
Horário de Funcionamento:
Terça e Sexta:
de 8h às 12h e de 4h às 21h
Sábado:
de 9h às 12h e de 17h às 21h
Domingo: 17h às 21h

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O MUSEU E A ARTE CONTEMPORÂNEA


Na arte contemporânea não existe limites estabelecidos para a invenção da obra, embora nem tudo em nome da liberdade, sem critérios e sem o risco de referências, a transgressão sem saber de que, divulgado como arte, é arte. Com o deslocamento dos suportes tradicionais, a exemplo da pintura e da escultura para outras opções estéticas ou experiências artísticas em processo, com o uso de novas tecnologias disponíveis ou não, mas principalmente com um novo conceito do que vem a ser uma obra de arte, hoje em dia, coloca em xeque o museu tradicional. Determinadas linguagens de natureza diversificadas da atualidade solicitam a reformulação de demandas e estratégias museias, um outro modelo museológico e museográfico.

 

Originário do ato de colecionar e preservar, os museus chegaram ao século XXI como instituições indispensáveis à vida e à memória das comunidades, pelo menos em teoria. Inseridos na vida das cidades e amparados por políticas públicas de cultura, muito bem argumentadas no papel, mas sem atrativos para atrair o grande público que prefere o espetáculo dos shoppings ou o paraíso dos templos evangélicos, que oferecem muito mais em troca de um pequeno dízimo: a memória do futuro, a esperança de vida eterna.

 

O fato é que o homem está sempre preocupado em preservar sua história e sua memória, colecionando artefatos. Ele tem acesso ao seu passado através de relatos ou depoimentos de testemunhas oculares, textos, enfim documentos. Quando se defronta com a coleção de imagens e objetos, particularidades da vida social, signos que habitam um museu, caverna moderna onde o homem urbano fixa nas paredes os enigmas de sua passagem no tempo ou no mundo. Com isso, não quero dizer que o museu é um caminho em direção ao passado, ele é um lugar de possíveis diálogos entre passado, presente e futuro. Olhar o passado é“estabelecer uma continuidade entre o que aparentemente deixou de ser e o que ainda vai ser”, (Frederico Morais).

 

O museu é o recipiente de conservar uma coleção e preservar uma herança estética e cultural de um tempo que passou e do presente para significar o possível futuro. Ele ocupa um lugar de destaque entre os diferentes elementos que compõem o sistema da arte. Assim como o hospício e a clínica, é provável ver nele um espaço de confinamento, um espaço sagrado, intocável e asséptico de exposição de objetos, que exige do espectador um ritual de contemplação, quase em silêncio, das chamadas obras de arte.

 

A partir das décadas de 1980 e 90, foram criados centros culturais e museus, em quase todo o mundo, sem se saber ao certo o que colocar neles. Surgiu também uma nova profissão na arte na opinião do critico carioca Wilson Coutinho: “a sua excelência, o curador... Os museus tornaram-se espetáculos que pouco importa o que se mete dentro deles...” . Como se não bastasse tudo isso, com algumas exceções, Tem-se a impressão de que o coquetel, a presença de celebridades e os acidentes do percurso registradas nas colunas sociais são mais importante que a exposição. Diz ainda Coutinho: “Depois que happenings e performances deixaram de ser engraçados, a instalação ocupou, até na maioria dos casos, a nova forma populista de exibição: mexe-se nela, anda-se, escuta-se barulhinhos, morde-se alguma coisa, sente-se o vento, somos obrigados a andar descalços, etc. o que tornou os museus e centros culturais verdadeiros playgrounds para alegrar o adulto idiotizado e a criançacriativa”. Estamos falando de um museu específico, o de arte. Se ele é o espelho de uma produção cultural, em tal contexto, reflete o narcisismo do espetáculo, em detrimento do ponto de vista da reflexão.

Sem recursos financeiros e depois que a responsabilidade cultural foi transferida para a iniciativa privada que tem como principal critério de seus patrocínios o impacto na mídia, muitos museus vêm se transformando em instituições de entretenimento para atrair grandes públicos consumidores de subprodutos culturais, quem sabe também futuros consumidores das marcas que patrocinam os seus eventos.

Um museu não é uma instituição de eventos culturais, o que nele é exposto não deve ser uma experiência isolada de uma política pública de cultura, sem a responsabilidade de um conselho curador, formado por especialistas da área. O gestor deve ser uma espécie de maestro que rege uma orquestra de intelectuais, críticos e técnicos especializados, para desenvolver enunciados para ser praticados e estabelecer relações mais estreitas com a comunidade.

 

Não é um lugar neutro, tem história e implicações ideológicas. Na primeira metade do século XX, o museu de arte era o depósito de repouso do moderno, questionado no início desse século pelo precursor das poéticas contemporâneas, Marcel Duchamp e seu novo paradigma, bem humorado, para a arte: não mais uma coisa criada pelo artista, mas a coisa que o sujeito reconhecido como artista escolhe e decide para ser a obra de arte.

 

Os museus passaram por reformas significativas nos últimos anos, ganharam prestígios e são considerados instituições culturais referência da cidade contemporânea. Surgiu até a indústria de museus, que atua mais a serviço do entretenimento e do turismo do que da memória, da história e do exercício da cidadania, mas capaz de movimentar a economia.Essa difícil conciliaçãocultura e economia que ocupa cada vez mais centro das atenções.

Desde quando a política e a economia reservaram à cultura um espaço quase que insignificante, dentro das prioridades da vida urbana, interesses alheios comprometeram o funcionamento das instituições culturais. A cidade precisa de tecnologias, partidos políticos, técnicos, políticos, empresários, especialistas em áreas diversas, etc., mas acima de tudo, precisa de uma tradição cultural e do exercício da cidadania, para que ela própria signifique. Um museu guarda mais do que obras e objetos de valor e de prestígio social, uma situação, um fragmento da história, portanto um problema cultural. Tudo que nele é exibido deve ter um compromisso com o conhecimento, a memória e a reflexão. Sua programação não deveria ser decidida por patrocinadores que tem como objetivo final vender produtos muitas vezes até desnecessários, e circular uma imagem de que está contribuindo para o “desenvolvimento cultural”.

 

Os museus se modernizaram conceitualmente, ressaltando sua importância para a sociedade e o direito à memória. O de arte como lugar passivo foi desarticulado com o Minimalismo na década de 1960 e logo em seguida a Arte Conceitual entrou em cena questionando de forma crítica e decisiva as instituições culturais, em especial o museu, o templo da sacralização da arte. O embate foi travado entre o museu e as novas propostas artísticas, efêmeras, privilegiando a ideia contra a materialidade que se armazena na instituição e alimenta o mercado de arte com mercadorias. A arte, desde então, passou a ser uma usina geradora de críticas, provocações e incômodos. Os mal-entendidos entre a arte e a instituição museal foram inevitáveis e imprevisíveis.

 

Falar de museu de arte no Brasil é difícil não lembrar Mário Pedrosa. Vejam a atualidade de seu pensamento, no texto “Arte Experimental e Museus”, publicado em 1960: “Diferente do antigo museu, do museu tradicional que guarda, em suas salas as obras primas do passado, o de hoje é, sobretudo, uma casa de experiências. É um paralaboratório. É dentro dele que se pode compreender o que se chama de arte experimental, de invenção.” Esse lugar de experiências é também ocupado por um acervo, é um lugar privilegiado do pensamento, da crítica e do lazer criativo para uma apropriação consciente do patrimônio.

 

O caráter problematizador da produção contemporânea praticamente rejeitou o estatuto da obra de arte como produto, isto contrariou interesses do mercado e o desejo de classificar e acomodar da instituição museológica. Para a arte contemporânea, o museu com sua arquitetura característica, com função de alojar uma diversidade de procedimentos, é um laboratório de ensaio do que pode ser uma obra de arte, um campo de experimentação. O museu é indispensável, é o ponto de partida e a estação de chegada. É ele que legitima o que se designa experiência artística. E o papel do museu, mais do que armazenar obras, é ser um espaço de pensamento crítico e educativo, frequentado por um público ativo e não mero observador do que está em exposição.

 

De certa forma, a arte produzida hoje, expõe feridas da cultura e do sistema da arte. E o imaginário museal tem uma importância na formação do olhar capaz de pensar sobre a arte, do olhar que deixou de contemplar passivamente para experimentar e vivenciar. A arte de hoje não nos diz nada como a arte do passado, ela convida o espectador para refletir sobre o que é uma obra de arte e suas relações com o sistema institucional. Nesse caso, o museu é o lugar privilegiado para o exercício do pensamento, até porque, as obras efêmeras são transferidas ou resgatadas para dentro do discurso e da instituição museológica pelos documentos, registros e reproduções.

 

Os museus, em particular os de arte, ultrapassaram a simples função de guardar e preservar bens culturais e assumiram várias tarefas e outras funções como o ensino livre da arte, foram equipados com bibliotecas, auditórios para debates, conferências, cinemateca. Umas das principais vanguardas brasileiras na arte o “Neoconcretismo” surgiu praticamente no curso do prof. Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A prática museológica tende a se ampliar e integrar o desenvolvimento urbano, seu objeto de estudo diz respeito também à paisagem urbana, ruas, praças, quarteirões. “Museu é o mundo; é a experiência cotidiana…”, (Hélio Oiticica). As cidades, principalmente as cidades históricas são espaços museográficos.

 

Almandrade

(artista plástico, poeta e arquiteto)

revista AS pARTEs , n º 6 - Porto Alegre

 

sábado, 18 de agosto de 2012

Funarte lança quatro editais de artes visuais Inscrições estão abertas para o Prêmio Marcantonio Vilaça, Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, Rede Nacional Artes Visuais e Bolsa de Estímulo à Produção em Artes VisuaisA Funarte está com inscrições abertas, até 1º de outubro, para o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição e Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 16 de agosto de 2012. Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – O edital visa incentivar produções artísticas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais no Brasil e sua consequente formação de público. Serão contemplados 15 projetos, com premiações de R$ 70 mil a R$ 350 mil. XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia – O objetivo é estimular a valorização da linguagem fotográfica por meio de produção, pesquisa, criação, reflexão, documentação e circulação, contribuindo assim para a consolidação de um campo específico da fotografia no âmbito da economia da cultura. Serão contemplados 45 projetos, no valor de R$ 50 mil cada, distribuídos em três módulos: inéditos de criação, documentação e produção de reflexão crítica sobre fotografia, visando à difusão, ao fomento, à reflexão e à produção fotográfica. Programa Rede Nacional Funarte Artes – 9ª Edição – O edital visa fomentar a reflexão e o debate sobre as artes visuais, desenvolver instrumentos de capacitação para artistas e técnicos do setor e promover a circulação dos profissionais da área por todo o país, além de estimular a formação de público. Serão selecionados 30 projetos que promovam o intercâmbio inter-regional por meio de um conjunto amplo de atividades e experimentações ligadas às artes visuais, tais como: oficinas artísticas, oficinas de qualificação, workshops, palestras, performances, instalações, novas mídias, seminários, intervenções, exposições, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem. O valor da premiação para cada contemplado é de R$ 100 mil. Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais – O objetivo é fomentar a formação de artistas e demais profissionais das artes visuais e a produção de arte contemporânea brasileira, dando possibilidades às experimentações das linguagens, de técnicas e de poéticas, além de estimular a reflexão e o debate sobre as artes visuais. Serão selecionados dez projetos na categoria Bolsa Estímulo à Criação Artística e cinco na categoria Bolsa Estímulo à Produção Crítica. Cada contemplado receberá R$ 40 mil.




 A Funarte está com inscrições abertas, até 1º de outubro, para o Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça, XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia, Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição e Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 16 de agosto de 2012.
Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça – O edital visa incentivar produções artísticas destinadas ao acervo das instituições museológicas públicas e privadas sem fins lucrativos, fomentando a difusão e a criação das artes visuais no Brasil e sua consequente formação de público. Serão contemplados 15 projetos, com premiações de R$ 70 mil a R$ 350 mil.
XII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia – O objetivo é estimular a valorização da linguagem fotográfica por meio de produção, pesquisa, criação, reflexão, documentação e circulação, contribuindo assim para a consolidação de um campo específico da fotografia no âmbito da economia da cultura. Serão contemplados 45 projetos, no valor de R$ 50 mil cada, distribuídos em três módulos: inéditos de criação, documentação e produção de reflexão crítica sobre fotografia, visando à difusão, ao fomento, à reflexão e à produção fotográfica.
Programa Rede Nacional Funarte Artes – 9ª Edição – O edital visa fomentar a reflexão e o debate sobre as artes visuais, desenvolver instrumentos de capacitação para artistas e técnicos do setor e promover a circulação dos profissionais da área por todo o país, além de estimular a formação de público. Serão selecionados 30 projetos que promovam o intercâmbio inter-regional por meio de um conjunto amplo de atividades e experimentações ligadas às artes visuais, tais como: oficinas artísticas, oficinas de qualificação, workshops, palestras, performances, instalações, novas mídias, seminários, intervenções, exposições, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem. O valor da premiação para cada contemplado é de R$ 100 mil.
Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais – O objetivo é fomentar a formação de artistas e demais profissionais das artes visuais e a produção de arte contemporânea brasileira, dando possibilidades às experimentações das linguagens, de técnicas e de poéticas, além de estimular a reflexão e o debate sobre as artes visuais. Serão selecionados dez projetos na categoria Bolsa Estímulo à Criação Artística e cinco na categoria Bolsa Estímulo à Produção Crítica. Cada contemplado receberá R$ 40 mil.

Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais – 9ª Edição

O edital visa selecionar 30 projetos que promovam o intercâmbio inter-regional por meio de  atividades e experimentações ligadas às artes visuais, tais como: oficinas artísticas, oficinas de qualificação, workshops, palestras, performances, instalações, novas mídias, seminários, intervenções, exposições, atividades pedagógicas e pesquisa de linguagem. O valor da premiação para cada contemplado é de R$ 100 mil.
O programa visa fomentar a reflexão e o debate sobre as artes visuais, desenvolver instrumentos de capacitação para artistas e técnicos do setor e promover a circulação dos profissionais da área por todo o país, além de estimular a formação de público.  As propostas encaminhadas deverão contemplar o intercâmbio inter- regional entre artistas e/ou demais agentes culturais.
Acesse o edital e demais documentos ao lado, em “arquivos relacionados”.